Desafios...

Outro dia me perguntaram: “qual o maior desafio de se tornar um reikiano?” A resposta é: depende. Isso mesmo! Depende de qual o seu nível de Reiki e como você decidiu trazer essa prática para a sua vida.

Se você está lendo esse texto e ainda não é um reikiano, considere a possibilidade de perceber que o mundo que você vive é regido por forças sutis (não detectáveis pela nossa ciência atual) que se sobrepõem a qualquer outra lei física ou força conhecida pela ciência. Isso parece exagero em um primeiro momento; no entanto, quando permitimos ao Reiki de fato operar em nossa vida mudamos o nosso olhar sobre essa questão. Em outras palavras, o maior desafio para quem decide abraçar essa caminhada é mudar alguns paradigmas e pessoas presas demais ao mundo material e mental costumam ter um pouco mais de dificuldade nesse começo.

No nível 2 o grande desafio é aprender a mergulhar em nosso interior emocional e mental. O Reiki te levará naturalmente a fazer isso a partir desse nível. Por razões óbvias, ganhar consciência de nossas limitações pode ser muito difícil para a maioria das pessoas. Não menos desafiador nessa jornada também será descobrir que temos capacidades escondidas e que precisamos aprender a utiliza-las. É por essa razão que muitas pessoas não chegam nesse nível ou abandonam a prática de Reiki a partir do nível 2. Quem mais sofre nesse nível? As pessoas que nunca olharam para si mesmas, aquelas que se julgam o tempo todo e aquelas que têm medo de qualquer mudança na vida. Para essas pessoas o nível 2 é um desafio enorme.
Aprender a ter Fé...esse é o grande desafio do nível 3. Desse ponto em diante, costumo dizer que a caminhada separa as/os mulheres/homens das/dos meninas/meninos. E aqui vale destacar que fazer um curso é uma coisa; de fato vivenciar o processo e ancorar a energia do nível 3 na nossa vida é algo bem mais desafiador. Quando eu falo em Fé, refiro-me a seguir a orientação interior (que vem do coração e não da mente) em todos os momentos da nossa vida. Até os mais dedicados alunos costumam patinar no começo dessa nova etapa. Abandonar as “seguranças e garantias” do mundo visível para seguir as diretrizes do “mundo invisível” não é algo que se muda da noite para o dia. Talvez algumas pessoas demorem vidas para conseguir dar esse passo.
De uma forma resumida, ao completarmos uma boa formação em Reiki, a nossa visão sobre as leis do mundo e da vida mudam, a nossa visão sobre quem somos muda e as razões pelas quais fazemos determinadas escolhas também mudam. Mas o mundo em que vivemos continua o mesmo em casa, na família, no trabalho, nos relacionamentos, etc...; enfim, mudamos e tudo a nossa volta pode não ter mudado da mesma forma e no mesmo ritmo. As nossas “novas razões” para as nossas escolhas e comportamentos na vida podem não estar alinhadas com as expectativas desse mundo a nossa volta. Assim, o grande desafio no final dessa caminhada é que o Reiki pode nos transformar em uma pessoa mais consciente, mas que precisa continuar a viver inserida na sociedade que conhecemos. Conviver com as diferenças, ser tolerante e quando necessário enfrentar situações desconfortáveis será o desafio constante nessa caminhada.
Qual seria o grande desafio de ser mestre Reiki? Essa resposta eu vou deixar para uma outra conversa...

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