A Palavra tem Poder?


“A palavra tem poder!” Certamente você já ouviu essa frase na vida, principalmente se você frequenta ambientes mais místicos. Mas será que isso é verdade? Será que repetir um mantra 12 vezes (ou qualquer outro número de vezes) é suficiente para se manifestar algum poder/força/energia?

 

Se você conversar com pessoas místicas, a maioria irá te responder que sim. No entanto, poucas pessoas entendem que não é a simples palavra que tem o “poder”. Não existe abracadabra quando estamos lidando com energia. Experimente escrever um mantra em um pedaço de papel e pedir para um cético repetir esse mantra. Eu te asseguro que nada irá acontecer.

Quando lidamos com palavras de poder, mais importante do que o som é a energia que impregnamos nele associada a nossa intenção e ao fato de sermos iniciados naquele som. Quando eu digo ser iniciado, não estou dizendo que devemos necessariamente passar por um treinamento com um guru na Índia. Estou simplesmente querendo dizer que ser iniciado é compreender com razoável profundidade a natureza energética/mística/espiritual de um determinado nome/mantra e, acima de tudo, sentir (estar em) ressonância com o mesmo.

A ideia desse texto não é desencorajar os iniciantes na prática de mantras. Ao contrário, o texto objetiva ajudá-los a compreender como fazer isso de forma correta e eficaz. Não é raro ouvir pessoas que estão iniciando nesse caminhar dizer que mantras não funcionam. Ou ainda, ver pessoas repetindo nomes que nem compreendem o que significa simplesmente porque ouviram isso em algum encontro espiritualista ou porque leram em algum site de internet. Na seara espiritual, se você não tem certeza absoluta de onde está pisando, é melhor ir com cautela.

Se você está começando a se aventurar no estudo e na prática de mantras e/ou nomes sagrados, mais importante do que fazer um curso sobre esse assunto é você mesma(o) procurar estudar os nomes/mantras. Não acredite em tudo que você ouvir em cursos e vivências espirituais! Leia, pesquise, medite, sinta a vibração de cada nome/mantra. Procure conhecer a “história” por traz de cada nome e acima de tudo: respeite o seu coração na hora de por em prática os seus conhecimentos. Mesmo que as pessoas que te cercam, por mais experientes que sejam, digam que determinado nome/mantra é bom, se você não sentir o mesmo não dê prosseguimento na prática.

Hoje em dia, nas minhas práticas de cura pessoal e com clientes eu utilizo alguns nomes sagrados e alguns mantras quando eu entendo serem apropriados. No entanto, o conjunto de nomes/mantras que eu utilizo não chega a 10% do que eu aprendi em vivências ou em cursos. Muita coisa que se lê na internet ou que se ouve em grupos espiritualistas muitas vezes é fruto de muita criatividade. É importante aprender a garimpar o ouro no meio do cascalho!

 

Mantra: OM MANI PADME HUM

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