Enfrentando o Câncer

Falar sobre câncer é sempre um desafio. Existem as informações médicas (pesquisas, casos, novos tratamentos...), as informações espirituais (baseadas no estado psicológico e na idéia de carma) e existem as visões e receitas da comunidade em geral. Muita gente já lidou com essa doença na família ou já conheceu pessoas que enfrentaram essa dificuldade. Eu já enfrentei essa doença na minha família e aprendi muito com ela...

A primeira coisa que precisa ficar bem clara é que existem fatores que aumentam a probabilidade de alguém desenvolver essa doença mas que não são necessariamente determinantes para que ela se manifeste. Assim, olhar para trás e procurar o que foi feito de errado na vida não é a melhor forma de encarar essa doença.  O caminho começa pela procura de um profissional médico, reconhecidamente sério, competente e atencioso, e que passe a sensação de segurança. Recomendo inclusive buscar mais de um médico para ouvir outras opiniões e até mesmo outras formas de tratamento. Dessa forma, o paciente pode deixar os cuidados do corpo por conta do médico e pode se dedicar a entender os desafios que essa doença propõe para a evolução do seu espírito.

Acredito que a evolução do espírito é o que de fato buscamos em cada existência. O câncer não deixa de ser mais um mecanismo da alma com esse objetivo. Dentro de uma visão psicossomática, na qual o que pensamos e sentimos guarda relação direta com a saúde do nosso corpo, o câncer é apenas mais uma doença a ser desvendada. No entanto, quando nos envolvemos com essa questão percebemos que essa doença não afeta e transforma apenas o enfermo e sim todos a sua volta. Não são raros os casos de pessoas próximas ao enfermo que se abrem para uma visão de mundo mais ampla e conseguem entender que a felicidade e a paz interior representam um estado de espírito e não uma condição a ser perseguida.

Mas voltando ao enfermo, eu penso que depois da escolha do médico, o segundo passo é tentar mudar a sua rotina de vida. Procurar se livrar de pressões desnecessárias e se afastar de pessoas negativas é um bom começo. Se algumas pessoas forem inevitáveis, aprenda a enxergar a limitação dessas pessoas e mudar o foco da conversa para questões positivas. Buscar um alimentação mais natural, rica em frutas, verduras e legumes, também é um excelente coadjuvante no combate ao câncer. Cuidado para não fugir das recomendações médicas.

Eu penso que o terceiro passo fundamental é investir em práticas que fazem bem para a alma. Toda forma de arte, que permita soltar a nossa criatividade e o que sentimos é recomendável. Para aqueles que gostam de conversar, terapia com profissionais experientes ajuda compreender o momento, aliviar as emoções negativas e fortalecer a mente para continuar enfrentando a batalha. 

Um caminho que muitas pessoas têm buscado são as terapias energéticas. Essas são as terapias que conseguem trabalhar de forma complementar ao tratamento alopático (sem interferência) e que geralmente se baseiam em hipóteses que desafiam o senso comum e a ciência. São formas de trabalho em sua maioria originárias do oriente e cujo princípio de tratamento é o holismo e a idéia que o nosso ser tem uma contraparte energética que quando em desequilíbrio afeta a nossa saúde. O holismo é a visão de que o homem só pode ser compreendido com um ser integral: corpo, emoções, pensamento e espírito. A energia que permeia o nosso corpo é conhecida no oriente por ki, chi, prana, dentre outras denominações e pode ser harmonizada em nosso corpo pela prática de meditação, exercícios respiratórios e práticas de cura pela imposição de mãos.

Reiki é uma prática de cura pela imposição de mãos e minha experiência com trabalho voluntário e como terapeuta me ensinaram que esse tratamento trabalha as emoções, alivia mente, minimiza efeitos colaterais da quimioterapia, atenua a dor e em muitos casos melhora a resposta do sistema imunológico do enfermo. Existem casos de cura de câncer em pessoas tratadas com Reiki, mas definitivamente não podemos fazer qualquer tipo de afirmação nesse sentido. O que é possível afirmar é que o Reiki melhora a qualidade de vida do enfermo. Não sei informar se já existe algum estudo científico com grupos de controle que comprove essa afirmação, no entanto, o relato de quem é tratado com Reiki é muito positivo.

Se você enfrenta essa doença, experimente receber tratamento com a terapia Reiki. Além de profissionais terapeutas, é sempre possível encontrar grupos de trabalho voluntário para receber um tratamento com Reiki.